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É possível #trabalhar em equipe sozinho?

Como este texto traz uma pergunta no título e você talvez esteja sem tempo de ler, já adianto a resposta: sim, é #possível. Pronto. Pode ir, você deve estar cheio de coisas para fazer. Ah, tá com uns minutinhos sobrando? Ótimo. Puxa uma cadeira, que eu vou me explicar.

Não é de hoje, o mundo #corporativo estimula a cooperação entre funcionários. Nem é preciso fazer uma pesquisa entre profissionais de Recursos Humanos para saber que esta é a principal característica exigida dos candidatos. Os que não forem capazes de combinar seu potencial com o de outros ficam logo no começo do processo seletivo – que, não à toa, em geral, é uma dinâmica de grupo.

Os #resultados obtidos com a soma de diferentes capacidades e talentos sustentam essa cultura. Compare o #trabalho feito por uma única pessoa com o desenvolvido por uma equipe multidisciplinar. A não ser que o funcionário solitário seja extraordinário, os esforços combinados dos colegas vão resultar em algo bem mais completo. E, mesmo que esse um seja fora de série, acredite, ele trabalharia melhor caso se unisse aos outros. O Super-homem é forte, mas só com a Liga da Justiça é invencível.

Agora, imagine se o Super-homem não voasse, se tivesse de encarar o #trânsito para se encontrar com os outros heróis e, com eles, salvar o mundo? Isso, o mesmo trânsito que você encara. Provavelmente, o Homem de Aço já teria pedido as contas. Kriptonita não é nada perto de um engarrafamento na Marginal Pinheiros.

Mesmo tendo nome de super-herói – Beduíno Fantasma, esqueceu? –, não posso dizer que eu seja um. Quer dizer, sou tão herói quanto você, quanto qualquer um que encara #reuniões intermináveis e o já mencionado trânsito das metrópoles. Mas posso dizer que, em 15 anos trabalhando com comunicação, já enfrentei muitos monstros em agências tradicionais. Entre esses bichos feios, modelos de trabalho em equipe tão ultrapassados quanto desagradáveis. Já imaginou uma equipe confinada por semanas numa sala, sem contato com os outros colegas até entregar o projeto? Parecia que eu estava de castigo e nem era no BBB.

Quanto mais eu #penso, mais certeza eu tenho de que, sim, era castigo. Hoje existe uma coisa chamada internet, que permite a pessoas distantes trabalharem em conjunto sem precisarem se encontrar pessoalmente. Colaboradores podem trocar ideias, #opiniões e arquivos, sem precisar sair de casa ou de onde estiverem. Encontros presenciais podem até rolar, mas só quando forem indispensáveis.

Por mais agradáveis que muitos escritórios sejam, eu concordo com a Dorothy, d’O Mágico de Oz: “Não há lugar melhor que o lar”. Só lá eu posso trabalhar deitado na minha cama, ou dando mamadeira para a minha filha ou fazendo carinho na minha cachorrinha. Existem espaços de trabalho descontraídos, mas nenhum chega a tanto. Em nenhum outro eu me sentiria tão bem, em nenhum outro eu renderia tanto. A qualidade da minha #contribuição para um projeto, afinal, está diretamente relacionada à minha felicidade. Sei que parece óbvio, mas muitas empresas continuam ignorando este fato.

Bom, valeu pelo papo. #Obrigado por me ceder uns minutinhos do seu tempo. Agora, me dá licença que eu tenho uma reunião. Por vídeo conferência, claro.

Obrigado,

Beduíno Fantasma

26/mar/2019 – Dia do #Mercosul, dia de coletividade.

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(photo: Filios Sazeides)

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